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31 de janeiro de 2019

Principais sinais de alerta de baixa imunidade

Unhas fracas, queda de cabelo, cansaço, problemas de pele... Se você apresenta um ou mais desses problemas, deve imaginar que está com a imunidade baixa, certo? Na verdade, não é tão simples assim.
Sinais como esses podem ser muito vagos, já que podem significar uma infinidade de complicações, doenças e até fatores genéticos, que pouco têm a ver com uma imunodeficiência.


A médica imunologista Elisabete Blanc, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ, conta que a baixa imunidade pode ser de causa primária, ou seja, quando a pessoa já nasce predisposta pela genética. "Por outro lado, pessoas que são saudáveis, em um dado momento da vida, podem se expor a situações que levem à dificuldade do organismo em manter um equilíbrio imunológico", completa.

Exemplos dessas situações vão desde maus hábitos a tipos específicos de tratamentos: uso de medicamentos que suprimem a imunidade, exposição à radiação, quimioterapia, má alimentação, uso de drogas, consumo de álcool, excesso de exercício físico, estresse prolongado, doenças que levam a uma grande perda de proteínas - substâncias que são "a matéria prima dos anticorpos", como explica Elisabete -, doenças crônicas, deficiências de vitaminas, falta de repouso adequado, entre muitos outros fatores. 

De olho nas doenças mais persistentes
Como saber, então, se você realmente está com o sistema de defesa comprometido? De acordo com o clínico geral Fernando Manna, do Laboratorio NASA, não existe um exame único capaz de detectar se a pessoa está com a imunidade prejudicada. "O ideal é procurar um médico ao perceber sintomas recorrentes ou persistentes. O exame clínico realizado pelo médico assistente, aliado à queixa e evolução de sintomas, são orientadores na solicitação de exames", completa.

É mais fácil, portanto, perceber que o sistema imunológico está pedindo ajuda quando há repetições de várias complicações no organismo, que demoram a ir embora. "A diminuição da resistência orgânica cria condições para o desenvolvimento frequente de doenças", conta Fernando. Se a pessoa apresentar um mesmo problema - ou mais de um - diversas vezes, deve procurar um profissional.

A lista dos sinais alarmantes
Ainda assim, não é tão simples a detecção, uma vez que repetir demais uma complicação não é certeza de uma queda na imunidade. Um indivíduo pode ter as unhas fracas durante meses, por exemplo, mas isso pode ser apenas consequência de má higiene ou falta de alguns nutrientes na alimentação. 

Por isso, vale ficar mais atento aos sintomas decorrentes de doenças que são mais comuns quando as defesas do organismo estão frágeis. Confira exemplos dados pelo clínico geral Fernando Manna e a imunologista Elisabete Blanc:

Boca: herpes, amigdalite e estomatite
Pele: infecções recorrentes, abscessos, doenças gerais causadas por fungos, vírus e bactérias
Ouvido: otites
Região genital: herpes
Sistema respiratório: gripes e resfriados

A imunologista Elisabete, que o paciente deve ser investigado, quando apresentar um ou mais dos “sintomas” que vamos listar abaixo: 

- Duas ou mais pneumonias no último ano: os sintomas da infecção causada no pulmão, normalmente são, calafrios, febre muito alta, falta de ar, tosse com expectoração, prostração, vômitos, perda de apetite, dor no peito e dores no corpo.

- Oito ou mais otites no ultimo ano: é uma inflamação que ocorre devido a um acumulo de líquido no ouvido. Existem diversos tipos de otite, os quais podem apresentar alguns sintomas como, diminuição da audição, dor intensa, falta de apetite, coceira, secreção, febre e outros.

- Estomatites de repetição ou monilíase por mais de dois meses: a estomatite pode ser percebida através de lesões na gengivas e na boca. Já amonilíase qe também é uma infecção, é causada por fungos, apresentando pontos escamosos e brancos em qualquer área da região bucal, bochechas e língua, lábios ou gengivas.

- Abscessos de repetição o ectima: é o acumulo de pus na pele em uma determinada área do corpo, a qual é chamada também de furúnculo, além de ectima. É uma infecção bacteriana que geralmente ocorre, por falta de higiene, com lesões que acontece com uma maior frequência nos pés e nas pernas.

- Um episódio de infecção sistêmica grave: osteoartite, meningite ou septicemia: essas infecções acabam comprometendo o organismo como um todo, podendo ser perigosas. A osteoartite é caraterizada por problemas que alteram as juntas dos quadris, coluna vertebral, joelhos e mãos, prejudicando o movimento. A meningite é a inflamação das meninges, da medula espinhal e das membranas do encéfalo e pode ser causada por bactérias e vírus. Já a septicemia e uma infecção generalizada, qual se espalha por todo o organismo, devido as bactérias que acabam infectando o sangue.

- Infecções intestinais de repetição ou diarreia crônica: o mau funcionamento do intestino causa diversos fatores como por exemplo problemas emocionais e alimentação ruim. Porém, problemas intestinais e diarreias frequentes, relacionadas a infecção, tornam-se mais preocupantes e podem acabar sendo indícios de imunodeficiência.

- Asma grava, doença autoimune ou doença do colágeno: Tanto a doença autoimune quanto a do colágeno, representam um grupo de doenças que fazem com que o organismo produza anticorpos contra ele próprio, o que acaba provocando uma queda da imunidade.

- Infecções por micobactéria e/ou efeito adverso ao BCG: diz respeito, a criança que possui reação da vacina BCG, contra tuberculose, principalmente.

- Quadro clínico associado à imunodeficiência: nesse “quesito” entram as mais variadas doenças e síndromes, as quais podem ter relação com o sistema imunológico.

- História familiar de imunodeficiência: indivíduos que tenham casos de baixa imunidade na família, devem também ficar mais atentos as respostas do organismo para as doenças, e realizar, de preferência, uma avaliação médica com frequência.

De preferência para os complexos vitamínicos os quais são essenciais ao bom funcionamento do organismo, ingerir certos alimentos pode potencializar e estimular nosso sistema imunológico, aumentando a produção das células que são responsáveis em nos proteger de vírus e bactérias, o que acaba elevando a nossa resistência às infecções. 
- Vitamina C;
- Vitamina A;
- Vitamina E
- Zinco;
- Selênio;
- Ácido fólico;

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