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31 de dezembro de 2018

Dúvidas sobre câncer perguntas e respostas importantes


Os tipos de câncer mais comuns nas mulheres são o de mama e de colo do útero. Quase todo mundo já teve um caso de câncer na família, mas sempre sobram dúvidas sobre essa doença. Médicos revelam se qualquer pessoa pode desenvolver a doença, se a fé auxilia ou não no tratamento e os hábitos que ajudam a prevenir esse mal.


Comida industrializada aumenta as chances de ter câncer? 

Alimentos ultraprocessados, prontos para consumo, como biscoitos recheados, salgadinhos, frios à base de carne (presunto e mortadela, por exemplo), prontos para aquecer (lasanhas, pizzas congeladas, macarrão instantâneo) e bebidas açucaradas (refrigerantes, sucos ou chás de caixa) contêm conservantes, sódio e substâncias químicas para realçar sabor e aroma – e tudo isso favorece o surgimento de vários tipos de tumor. Esses alimentos também têm muito mais açúcar, sal, gordura e calorias do que o recomendado.

Pessoas rancorosas têm maior tendência a desenvolver um tumor?

Não há evidência científica disso. A crença de que o humor tem relação com o câncer nasceu na Grécia. Hipócrates dizia que a saúde humana era regulada por quatro fluidos, chamados de humores. A bile negra era um deles, responsável pela depressão, e outro médico grego, Galeno, afirmou que o câncer resultava de uma superdose de bile no organismo. Mas não há comprovação de causa e efeito entre alteração de humor e câncer.

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Todo sinal na pele pode ser um câncer?

Não. Pintas na pele são normais, principalmente em quem tem pele clara. No entanto, marcas grandes, com mais de meio centímetro, mais de uma cor, formato irregular ou ainda as que crescem ou mudam de cor com o tempo são ameaças em potencial e devem ser examinadas por um médico. Marcas de nascença que apresentem essas características também precisam ser examinadas.

Se a doença não voltar em 5 anos, a pessoa está curada do câncer?

Mito. A maioria das recidivas surge nos primeiros cinco anos após o tratamento, mas não é uma regra. O câncer nos testículos, por exemplo, não costuma retornar após dois anos do tratamento. Por outro lado, o câncer de mama, um dos mais comuns, pode voltar após 10 ou 15 anos, embora seja mais raro. No caso do câncer na tireoide, cerca de dois terços dos casos de reincidência ocorre até 10 anos após o primeiro tratamento, e há registros de pacientes que reviveram a doença décadas depois.

Negros podem ter câncer de pele?

Sim. A população brasileira é miscigenada, logo, não é raro encontrar negros com pai ou mãe brancos. Por isso, casos de câncer de pele que, geralmente, ocorrem em pessoas caucasianas porque decorrem de exposição solar excessiva, podem ser encontrados em afrodescendentes também. Entretanto, além de estarem expostos a esse mal, os negros, os orientais e os mediterrâneos podem desenvolver o câncer de pele nas regiões da palma da mão e da planta dos pés. Muito comum em pessoas acima dos 60 anos, ele começa com uma mancha escura ou acizentada na pele ou nas unhas e é, muitas vezes, ignorado. Manchas que mudam de cor ou de tamanho devem ser sempre examinadas.

O câncer é hereditário?

Em alguns casos, sim. A alteração genética que desencadeia a formação de um tumor pode ser herdada dos pais (mesmo que eles não tenham tido a doença), mas isso não significa certeza de ter um câncer. O BRCA1 e o BRCA2, por exemplo, são dois genes já conhecidos que, quando defeituosos, aumentam muito as chances de câncer de mama e ovário. Quem tem casos de câncer na família (principalmente mama, ovário, próstata, pâncreas, pulmão e fígado), especialmente parentes de primeiro grau, deve monitorar a saúde mais atentamente.




Charuto ou cachimbo, em vez de cigarro, diminui as chances de ter câncer de boca?

Esses dois tipos de fumo tendem a ser vistos como alternativas mais saudáveis quando comparados ao cigarros industriais, mas não são – são até piores. O tabaco do charuto e do cachimbo é secado ao sol, o que causa mudança no pH da folha, deixando-a mais alcalina, ou seja, mais irritante que a do cigarro. O fumante não traga a fumaça, mas a deixa mais tempo na boca, e isso aumenta o risco de desenvolver cânceres orais. Além disso, os compostos tóxicos são mais facilmente absorvidos pela saliva, o que aumenta as chances de o fumante ter câncer de esôfago e de garganta.

Dormir com o celular perto do corpo pode influenciar no aparecimento de câncer?

É controverso. Embora alguns estudos apresentem estatísticas relacionando o uso de celulares a tumores, muita gente acha os resultados inconclusivos. Por outro lado, pesquisas apontam um número maior de casos entre pessoas que habitam próximo a antenas de telefonia. Na dúvida, não fique 24 horas grudado nele.

Ficar perto ou cozinhar no micro-ondas dá câncer?

Não. Durante o funcionamento, o micro-ondas gera uma vibração que provoca fricção entre as moléculas, gera calor, e esquenta a comida. Esse processo resulta em radiação não ionizante, presentes também em outros eletroeletrônicos como celulares, TVs e rádios.

O câncer é contagioso?

Não. O câncer é originado de um problema genético: um defeito no DNA da célula de algum tecido provoca a reprodução desordenada delas, formando um tumor. Um dos fatores que aumenta as chances dessa mutação do gene é a infecção por um vírus, como o HPV (que pode levar ao câncer do colo do útero) e a hepatite (que pode desencadear câncer de fígado). Os vírus são contagiosos, mas o câncer propriamente, não. 

Todo mundo tem células cancerosas?

Todo mundo pode ter em grau maior ou menor. Durante a vida, a gente tem várias células cancerosas que o próprio organismo consegue combater.

Alguns hábitos aumentam as chances de ter a doença?

Fumar, comer alimentos muito gordurosos ou industrializados, ingerir bebida alcoólica e expor-se demais ao sol são fatores de risco.

É só um problema genético e hereditário? 

As estatísticas revelam: apenas 5, a cada 100 casos de câncer, são hereditários. 

Dá para prevenir? 

Afaste-se dos fatores de risco. Siga uma alimentação balanceada e rica em fibras, vegetais e frutas, tome a vacina contra o vírus HPV e use protetor solar todos os dias. “Assim, você reduz pela metade as chances de ter câncer”. 

O tratamento deixa a pessoa mais fraca?

Os efeitos colaterais mais comuns da quimioterapia são cansaço, queda de cabelo e enjoo. 

Câncer tem cura?

“Na fase inicial, o câncer é curável em mais de 95% dos casos”, diz Tadokoro. Mas, se o tumor é descoberto em fase avançada ou se já há metástase (se espalhou pelo corpo), a cura é mais difícil. 

A fé pode ajudar no tratamento?

O importante é não desistir de viver. “Não existe comprovação científica sobre o poder da fé, mas os pacientes que entendem a doença têm uma postura mais positiva em relação a ela e ao tratamento”

A doença pode voltar? 

Por isso, o paciente precisa fazer acompanhamento médico regular até 10 anos depois de curado. 

Câncer é tudo igual? 


Cada tipo de tumor tem sua evolução, método de tratamento e chances de cura diferentes. E isso varia também de acordo com o organismo de cada paciente.super.abril

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